segunda-feira, 3 de agosto de 2015

REGIME E PADRÃO DE BELEZA

No mundo ocidental, uma silhueta magra é considerada ideal, tanto em termos de saúde como de atração física. A magreza passou a ser associada, pela mídia, com a riqueza, a popularidade e o sucesso, e muitas pessoas seguem dietas rígidas e frequentemente desequilibradas para atingir esse padrão. "Estar de regime"  é um estado normal para muitas mulheres ocidentais: a maioria delas já fez regime alguma vez na vida, mas poucas obtiveram um sucesso duradouro. A paixão pelas dietas de emagrecimento ignora o fato de que a mulheres têm diferentes tamanhos e formatos de corpo, bem como diferentes taxas metabólicas. Fazer regime não é nem um pouco saudável, porque não muda hábitos alimentares básicos da mulher, nem leva em conta que os exercícios físicos também são necessários para perder peso. Em vez disso, as dietas baseiam-se só na privação. A maior parte do peso perdido numa dieta de ação rápida corresponde a água, depois a energia armazenada e, por último, a músculos. A gordura é a última a ser perdida, porque o organismo interpreta a dieta como um estado de fome e reage tornando-se mais eficiente em funcionar com pouca comida, o que leva a um aumento de peso quando a dieta é abandonada. Os valores totais gastos em produtos para emagrecer, no mundo ocidental, é suficiente para alimentar todas as populações famintas do planeta. Portanto, é necessário ter consciência de que a saúde é muito mais importante do que ter um corpo ditado pelas regras de beleza que os meios de comunicação em massa impõe. Adquirir hábitos alimentares saudáveis, somada a atividades físicas é o caminho mais garantido e eficaz do ponto de vista médico.

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